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IPCA fecha o ano com alta de 4,83%, superando o teto da meta de inflação de 4,5% estabelecido pelo governo
A inflação no Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acelerou para 0,52% em dezembro, um aumento de 0,13 ponto percentual em relação aos 0,39% registrados em novembro. Com o resultado, o índice fechou o ano de 2024 com uma alta acumulada de 4,83%, ficando acima do teto da meta estipulada pelo Banco Central, que era de 4,5%.
O Banco Central havia estabelecido como objetivo para 2024 um IPCA de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, variando entre 1,5% e 4,5%. O descumprimento do alvo implica na necessidade de justificativa por parte da autoridade monetária, o que deverá ser feito pelo novo presidente do BC, Gabriel Galípolo, em uma carta explicativa.
A aceleração da inflação foi um fator chave para o ciclo de alta da taxa de juros no país. Em sua última reunião de 2024, realizada em dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu elevar a Selic em 1 ponto percentual, para 12,25% ao ano. O Copom também indicou que haverá mais aumentos nas próximas reuniões, com o mesmo ajuste de 1 ponto percentual.
A desancoragem da inflação é considerada uma das principais causas para a manutenção da alta nos juros, já que o Banco Central precisa combater a inflação persistente para tentar trazer os preços para mais perto da meta.
Em 2025, entra em vigor o novo modelo de meta contínua, que acompanhará a variação do IPCA mês a mês. Caso o governo não cumpra a meta de 3% por seis meses consecutivos, será necessário justificar o descumprimento, o que traz maior flexibilidade, mas também um acompanhamento mais constante da evolução da inflação no país.
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