Maduro chama María Corina Machado de “bruxa demoníaca” após Nobel da Paz

                                     APOIE O JORNALISMO INDEPENDENTE
CONTRIBUA COM PIX DE QUALQUER VALOR PARA CHAVE IMAIL ABAIXO
expressobrazilnews@gmail.com
ou pix para o número (85) 99945-3280

Prêmio Nobel reforça protagonismo da líder oposicionista e intensifica tensão política na Venezuela


O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, se referiu à líder da oposição María Corina Machado como uma “bruxa demoníaca” durante discurso em Caracas, em 12 de outubro de 2025, após ela receber o Prêmio Nobel da Paz. A honraria reconheceu sua “incansável luta pela democracia na Venezuela”. 

Maduro acusou María Corina de apoiar manobras militares estrangeiras, afirmando que ela atua contra a soberania nacional. Em seu discurso, também a chamou de “Sayona”, personagem do folclore venezuelano, usada pejorativamente para descrever mulheres de pele clara e cabelos negros, reforçando o tom de ataque pessoal. 

A primeira reação do presidente foi de desprezo pelo reconhecimento internacional, sem mencionar o prêmio diretamente. Para Maduro, o Nobel representa interferência externa na política interna e simboliza o fortalecimento da oposição diante de seu governo. 

María Corina, por outro lado, destacou que dedicou o prêmio ao povo sofredor da Venezuela e ao ex-presidente americano Donald Trump, também indicado. Ela afirmou que o reconhecimento fortalece a luta democrática e denuncia a opressão do regime chavista. 

O Nobel da Paz, concedido a María Corina, tem um impacto político significativo dentro da Venezuela. Para a oposição, é uma legitimação internacional de sua atuação; para o governo, é visto como um ataque à autoridade e à imagem de Maduro. 

Durante o discurso, Maduro ressaltou que a população venezuelana rejeita a oposição, afirmando que “noventa por cento da população repudia a bruxa demoníaca da Sayona”, sem mencionar o prêmio Nobel, mas claramente reagindo à premiação e ao prestígio internacional conquistado por María Corina. 

O governo chavista tem utilizado o termo “Sayona” de forma recorrente para atacar a líder oposicionista, tentando deslegitimar sua imagem e enfraquecer seu impacto político. A escolha do termo folclórico reforça a estratégia de associar María Corina a uma figura negativa e sobrenatural, criando simbolismo de hostilidade. 👻

O prêmio Nobel também evidencia a tensão entre política internacional e política interna, já que órgãos internacionais e comitês de premiação podem influenciar a narrativa local e gerar repercussões políticas internas, especialmente em regimes autoritários como o de Maduro. 

Em resposta à reação de Maduro, María Corina manteve seu discurso de defesa da democracia, liberdade e direitos humanos, reforçando que a honraria é um reconhecimento à luta do povo venezuelano e um alerta sobre a repressão do governo. O caso mostra como prêmios internacionais podem se tornar armas simbólicas em disputas políticas internas

 Jornalismo independente com credibilidade veracidade sem maquiagem sem filtro com nosso Repórter Investigativo Emerson Ferreira  
Siga a gente e tenha acesso a temas não abordados pela grande mídia brasileira.





 


Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem